sábado, novembro 29

Essa é que é essa.

Não copiei. Apenas pensei no seguinte facto:
"Se não virares a página, a história não continua".

sexta-feira, agosto 29

Guess who' back?

No últimos dois anos devo ter escrito meia dúzia de textos nesta coisa. Hoje ao ligar-me, após vários erros na password, vi que tudo estava diferente. Ao tempo...
Olá blogue! Olá Tabernices! Foste usado como uma espécie de diário. Digital, é certo. Quase como uma boneca insuflável, substituído por um pedaço de papel e caneta. Vieste ao mundo no www quando estava na faculdade. Não houve mãe. Houve um bebé Ronaldo. Relatos, acontecimentos, vergonhas, piadolas foram aqui imortalizadas. Pessoas contadas, histórias partilhadas. Nunca te usei. Houve consentimento mutuo. Eu escrevia e tu fazias os outros ler. Ao rever o primeiro post - para que conste nunca gostei da palavra post. Soa a coisa fina apenas porque "texto livre" não é comercial - temos aqui um período da vida que foi do caraças. Não se trata de ter saudades, não se trata de querer que o tempo volte para trás. E mesmo que assim fosse! Não interessa. Foram momentos tão bons. Outros assim-assim. Ao olhar para trás vemos que talvez tenhamos perdido algo até aos dias de hoje: a irresponsabilidade. Ou é porque um se casa, ou é porque teve um filho, ou tem uma conta para pagar, um horário a cumprir, o que for... Não se tratam de coisas más, pelo contrário, tratam-se de coisas. Há quem gosta e há quem menos goste. Mas também acredito que quem gosta, é porque está a vive-la com unhas e dentes. Quem não gosta, é porque apenas ainda não a viveu. Não há o certo e o errado. Apenas há. Entretanto já me perdi... Apetece-me escrever como há muito não acontecia e a cerveja está a servir de apoio ao ponta de lança. Três décadas depois muito mudou. O mundo mudou. As pessoas só usam o polegar em vez do indicador. A roupa que era fixe hoje é foleira. E o mais impressionante é que as pessoas não se perdem! Têm um meio tecnológico para achar tudo. Para encontrar seja o que for. Isso não é pesquisa. É apenas clicar num botão e escrever um nome. Hoje não se espera de uma música na rádio. Clica-se noutro botão e ela aparece. Que é feito do suspense? Que é feito do "está quase" enquanto ouvimos aquele programa de rádio? Que é feito de assistir a um concerto em vez de o ver num pequeno ecran do telemóvel enquanto o estamos a gravar? Que é feito das coisas tão minimalistas que antes davam tanto trabalho? O "LOL" é mais bonito que o "AHAHAHAH"? Desde quando? São gostos é certo, mas convenhamos. Isto já soa a conversa de velho. Admito. Mas no meu tempo não havia Pull&Bear. Além da cara, as pessoas também vestiam-se de maneira diferente. Eram diferentes. Diversidade. Mas no fundo iguais. Os jogadores de futebol eram iguais aos de hoje mas agora olho para esses velhotes como senhores da bola em comparação com as pop stars de hoje. Oiço música da boa enquanto escrevo e praticamente oiço cada instrumento da banda, sem mixórdias feitas em computador. Bem, disto isto, trata-se de um verdadeiro texto livre, onde escrevo sem saber o que vem a seguir. Apenas vou escrevendo. O quanto eu adorava ter a inspiração de Eça de Queiroz, Camões, Saramago e meter p'ra aqui metáforas do caraças que só se iriam perceber à segunda. 

terça-feira, janeiro 7

Um momento que ficará para sempre na minha memória. Na minha vida.

segunda-feira, abril 22

Rumo ao 33º

"... tenta ali entrar numa zona do miolo, faz um bonito, recria-se, nota 10, artística, remata, grande golo! Grande golo! É um lance gráfico. É dele, é dele, é dele, é de craque, é de craque, é de craque, é um génio! Meus amigos isto não é ballet, é futebol mas para mim nota 10. QUE GOLO!..."

quinta-feira, abril 11

Com o tempo vou-me apercebendo disto

O segredo para minorar as adversidades é relativizá-las.

quinta-feira, abril 4

Vamos tratar as coisas pelos nomes

Pinto da Costa, Valentim Loureiro, João Loureiro, Paulo Paraty, Martins dos Santos, Pinto de Sousa, Antero Henriques, Adelino Caldeira, Tavares Teles... TUDO CORRUPTO, TUDO LIXO, TUDO NOJO!

quinta-feira, março 28

Assustador

O que realmente me assusta é ver gente que ainda dá crédito, gosta e olha para Sócrates com admiração. Isso sim, mete-me medo!

segunda-feira, março 25

Anseio por um acontecimento trágico num líder deste país.

quinta-feira, março 21

Sócrates, não vales nadinha

Eu já não o que dizer! Um canal de serviço público gerido com o meu dinheiro convidou o pior cancro que existiu desde o 25 de Abril. E o pior de tudo, é que o homem não tem a mínima de vergonha em aceitar este convite, o que demonstra a sua falta de noção acerca do que representa verdadeiramente para os portugueses: NOJO!

terça-feira, março 19

Um soldado morre na guerra e o governante diz que foi um acto heróico e honroso pela pátria. Hoje, se um politico levasse um balázio acho que a pátria ficaria muito agradecida. Seria por um bem maior!

quinta-feira, março 14

A Prenda de Aniversário

O alarme tocava eram 6h30. Apesar dos estores fechados, olhou timidamente para a janela com a curiosidade de saber se o sol estava sorridente, penetrando nas ranhuras. Esperou mais um pouco na cama. Era praxe. Era preguiça. Pensou para si que este dia teria um propósito, ganhou coragem e levantou-se. Era o seu aniversário e tal com prometido, hoje não iria trabalhar. 48 anos de vida dura, dificil, de muito labor e sem férias. Hoje tinha que festejar. Saiu de casa, apenas com uma certeza: “hoje é o meu dia!”. Pegou no seu carro e deslocou-se à sua terra natal e às localidades onde cresceu e viveu. Tinha como objectivo visitar todas as suas amizades. As fortes. Os amigos mais chegados ao longo da vida. Amigos que não via desde os tempos de infância, adolescência, faculdade. Amigos de sempre presentes nos diferentes ciclos da sua vida. Vida essa que separou os seus percursos, caminhos perdidos no tempo e que se dissolveu ao longo das estações. Mas hoje é dia de voltar atrás nesse tempo. É dia de não deixar morrer o que foi vivido. É dia de não pôr uma pedra no assunto, só porque a vida assim o quis. Foi bater à porta desses amigos, foram trocadas palavras, conversas, recordaram-se momentos, festas, tristezas, e tudo terminou com um sorriso olhos-nos-olhos, com a saudade já morta, na promessa de uma futura almoçarada.
No regresso a casa, sozinho na solidão do seu lar, soprou a sua vela do bolo de anos. Sentia-se feliz. Não tinha ganho o dia. Tinha a vida ganha. Ninguém sabia do seu aniversário, ninguém lhe deu os parabéns, mas todos eles deram-lhe a melhor prenda que poderia desejar: o reencontro de uma vida perdida. Voltou às pessoas que fizeram dele o que é hoje. Pessoas que ajudaram a construir a sua personalidade, a moldar o seu ponto de vista, a ser homem. Foi a melhor prenda que poderia ter. O presente que ansiava, que buscava, que desejava. O presente de uma vida vivida. O seu presente de aniversário!

quinta-feira, fevereiro 28

Gente nojenta

Este Vitor Pereira, treinador do Porto, é dos maiores mete-nojos que já vi na vida! A conferência de imprensa deste dia... minha nossa!

quarta-feira, fevereiro 27

Winston Churchill

"... The inherent vice of capitalism is the unequal sharing of blessings; the inherent virtue of socialism is the equal sharing of miseries..."

segunda-feira, fevereiro 25

Futilidades:

Blogues de milho adocicado recheados de moral a ajuizar vestimentas dos Óscares. É que se ao menos fosse boa...

terça-feira, fevereiro 19

Relvas

Voltou à faculdade mas só lá esteve meia dúzia de minutos. Nada de novo!

segunda-feira, fevereiro 18

Uma semana depois...

... a bichinho ainda está cá.

domingo, fevereiro 17

Religiões

Muitas rezas são para pedir ao Deus que as guerras terminem e com elas o sofrimento e a tristeza. O problema é que algumas dessas guerras devem-me propriamente à religião.

terça-feira, fevereiro 12

Carnaval de Torres 2013

4 noites do melhor que existe durante o ano. Que festa bonita! Agora é recuperar...

quinta-feira, fevereiro 7

7 de Fevereiro de 2013

Olá Margarida,

Agora que passaram uns anos do teu nascimento e já aprendeste a ler, deixo-te umas palavras deste dia. 
Eram 10h42 da primeira quinta-feira de Fevereiro de 2013 quando vieste ao mundo...

Desde a última segunda-feira que tinhas a bênção dos médicos para nascer. Apesar de uma semana solarenga estávamos no Inverno. As temperaturas ainda estavam frias e talvez quiseste estar no quentinho mais uns dias. Ontem ao final do dia, a tua mãe começou com contracções e por isso, em conjunto com o teu pai, decidiram ir fazer uma caminhada no Jamor para ver se as coisas acalmavam. Mas pelos vistos, quem queria esticar as pernas eras tu. Após uma noite um pouco atribulada, lá foste bem cedo para o Hospital São Francisco Xavier. O teu pai ligou-me às 9h10 e disse "já estou no hospital, a Belinha está em trabalho de parto, é agora". Ainda estava meio ensonado e abananado mas de repente despertei. Foi como se estivesse num banho quente e de repente o gás acaba-se. Frio. Desperto. Vem aí uma nova vida. Toca a pegar no carro e lá vou eu. Estaciono e entro no primeiro edifico que me aparece à frente e pergunto a um senhor que estava por perto pela maternidade. Local errado. O senhor disse que estava numa escola. Porra! Lá andei mais uns 200 metros. Avisto um segurança, dando ele a informação que esperava. Entrei na maternidade, desloquei-me à recepção para saber informações tuas. Mandaram-me esperar, enquanto iam chamar o teu pai. Chega ele, entusiasmado, sorridente. Afinal ainda estavas no bem bom. Voltou a subir para sala de parto, para perto de tua mãe enquanto eu fiquei à espera. O tempo passava. A sala estava meio composta. Algumas grávidas, familiares ansiosos, seguranças, enfermeiros atarefados. Enfim o teu pai chega, abre a porta, e levando tudo à frente diz "Já está!", gesticulando as mãos como quem encerra um jogo de futebol. Acabou. Começou. Nasceste. Nova vida. Aqui o teu primo ficou apático, não acreditando no que estava a ouvir. Tinha que ver para crer. O teu pai estava calmo mas maluco, felicíssimo, puramente alegre, sem preocupações, como que o tinha acabado de acontecer tivesse a maior força do Universo e que nada impediria a felicidade do momento. Nada iria estragar o momento. Contou-me como tudo aconteceu. Mas sobre isso... pergunta-lhe! Só te pude ver às 15 horas. Era o horário das visitas. Fui a casa almoçar para depois regressar e ver-te. Assim o fiz. No regresso, avistei o teu pai que também tinha ido alimentar-se. E só para que conste, a primeira refeição dele após ser pai, sabes qual foi? McDonald's. Festejou o teu nascimento com um Mac. Pumbas! Filha nova, BigMac para o bucho! Adiante... lá fomos nós. Subimos até ao quarto onde estavas em repouso com a tua mãe. Era no 3º andar. Atravessámos ainda um corredor, primeira ou segunda porta à esquerda e lá estavas tu. Pequenina, um ser delicado, frágil, leve, cabelos escuros, pele enrugada, fina, fralda posta. O quarto era branco, com duas camas, sendo que só uma estava ocupada: por ti e mãe. As amplas janelas viradas para sudoeste davam para o Tejo, toda a zona de Belém, toda a vegetação de Monsanto, Restelo, a Fundação Gulbenkian, a outra margem. O sol entrava fortemente no quarto, dando-te as boas-vindas. Mas também por isso, os estores estavam a meio. Vi-te mas mesmo assim custou-me acreditar. Ver para crer parece que não bastou. Não te quis pegar ao colo. Não consegui. Tinha medo de estragar. A tua mãe estava impecável. Nem parecia que tinha dado à luz. Normalíssima. Peguei na máquina fotográfica para imortalizar o momento. Tirei várias. Pede aos teus pais. Made by me. Nada te incomodava. Não te ouvi chorar. Não choraste. Ainda esboçaste um sorriso. Estavas na tua, impenetrável, confortavelmente nos braços da mãe. Esperta. 

E assim foi... Telemóveis a tocar, uma enfermeira ou outra a entrar na sala, mas um estado de felicidade e paz naquele espaço, tudo graças ao teu nascimento. Estávamos no topo do mundo. Nada mais importava. Era ali que estava a começar uma nova vida. Para ti e para os teus pais. 

Tem uma boa vida. Não te vou dizer o que deves ou não fazer. Não me cabe a mim dizê-lo. Deixo-te apenas um pequeno conselho: Não existe ninguém no mundo que queira o melhor para ti do que os teus pais. Só neles poderás verdadeiramente confiar cegamente sem reticencias, sem "mas"... Dá felicidade a quem te rodeia. 
Beijos do primo!

quarta-feira, fevereiro 6

Fantoches

Se Franquelim Alves fosse de facto alguém sério e tivesse alguma dignidade, já tinha pedido a demissão em vez de se meter continuadamente neste embrulhada. E o mesmo para Relvas. Impressionante como o fantoche ainda está agarrado ao poder. Credibilidade zero e o pior: não é respeitado por ninguém. Mas por lá continua, sorridente e feliz!