Nós aqui na Cruz Quebrada
todos nós temos loucuras
e naqueles dias de festa
ai meu Deus mas que tonturas
De manhã cedo a Cruz Quebrada
acorda triste e nebulada
e o Jamor sempre a peidar sem dizer nada
mais à tardinha
de perna ao léu
p'ra Cruz Quebrada aqui vou eu
Com a ressaca que ainda não morreu
Pelas oito da matina
temos de ir aturá-los
que grande moca de sono
só me apetece matá-los
É ver as horas a passar
o gajo ao lado a ressonar
e nós na merda pois não estamos a atinar
são tantos ossos e equações
músculos e articulações
e tudo isto é estudado aos porradões
Naqueles tempos de exame
naquelas tardes de verão
o pessoal vai beber
p'ró café do sô João
Dos peitorais para o umbigo
e mais abaixo ai que perigo
e tudo isto põe em causa a virgindade
mas mesmo assim lá vamos nós
sempre a um ritmo veloz
que ricos tempos os da minha Faculdade
Recordo agora com saudade
os meus tempos de estudante
as poucas horas de estudo
e a bebedeira constante
Era nos bares e nos cafés
nos restaurantes de Algés
que o pessoal bebia e bebe à desgarrada
e quanto ao estudo eu não me importo
prefiro antes ter a morte
eu canto o Fado
e digo VIVA A CRUZ QUEBRADA
Há 6 anos
2 Bitaites:
Há Dúvidas?
Não!
Então...
Fodasse
Há grávidas?
Não
Então...
UFFF
Poesia caro colega, poesia...
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