domingo, fevereiro 28

A sério e sem cagança: haverá alguma vitória do Benfica por números humildes?

“Deus os livre dos castigos, que do ridículo é mais difícil

Indignado com certas falcatruas, Rui Moreira deu o braço a Fernando Madureira, dos Super-Dragões, e foi manifestar-se para a sede da Liga de Clubes com o intuito de moralizar o futebol português. Os dois adeptos do clube cujo presidente cumpre neste momento uma pena de suspensão de dois anos por tentativa de corrupção estão compreensivelmente preocupados com determinadas injustiças. Sabemos todos que os sócios do clube que pagou uma viagem ao Brasil a Carlos José Amorim Calheiros são particularmente sensíveis aos atentados à verdade desportiva. Não admira: os adeptos do clube cujos dirigentes foram escutados a providenciar o fornecimento de rebuçadinhos, café com leite e fruta para dormir a certas equipas de arbitragem sempre foram extremamente exigentes no que toca à lisura e à honradez. Por isso, Rui Moreira não podia ter deixado de fazer ouvir a sua voz em uníssono com a de Fernando Madureira, protagonista do livro O Líder, obra na qual relata alguns episódios curiosos ocorridos com a claque que dirige. Sobre o modo como os Super Dragões adquiriram ingressos para um Braga-Porto de 1995, por exemplo, diz Madureira, e cito: «Pelo que se comentava, muito do pessoal tinha notas falsas para comprar os bilhetes e ainda trazer troco.» A propósito de uma paragem dos Super Dragões na auto-estrada, a caminho de um Setúbal-Porto de 2002, Madureira revela: «Foi o caos! Entraram cem gajos pela área de serviço e roubaram tudo o que lhes apareceu à frente.» Foi esta mesma claque que se manifestou na companhia de Rui Moreira, e que afixou nas bancadas, no dia do Porto-Braga, uma faixa com os dizeres: «Contra… falsidade e roubalheira». Ou seja, a claque que, segundo o seu líder, pagava com notas falsas e roubava tudo o que lhe aparecia à frente, está agora precisamente contra a falsidade e a roubalheira. Enfim, toda a gente tem o direito de mudar de opinião.


No jogo contra o Braga, o Porto beneficiou da exclusão de Vandinho pela Comissão Disciplinar da Liga, e também da exclusão de Meyong por Domingos Paciência, e obteve um resultado bastante desnivelado. Na véspera, o plantel do Porto reuniu-se em torno do seu líder, o terceiro guarda-redes, para o ouvir expressar, e cito, «a indignação de que somos vítimas». O orador foi bem escolhido, na medida em que não há ninguém que compreenda melhor a situação de Hulk do que Nuno: ele também fica sempre fora dos convocados. Este é o ano em que todos os azares batem à porta da equipa portista: primeiro, Hulk e Sapunaru foram suspensos só porque espancaram quem, segundo ficou provado, não os insultou nem agrediu; agora, os portistas são, creio que em estreia mundial, «vítimas de indignação». A dura realidade é esta: sem Hulk, a equipa do Porto vê-se condenada a alinhar apenas com jogadores que trocam mesmo a bola uns com os outros, o que prejudica qualquer sistema táctico. Não são só os portistas que reclamam o regresso de Hulk. Eu, como adepto do Benfica, também. Recordo com saudade a última exibição de Hulk antes do castigo, no estádio da Luz, em que o único remate à baliza que fez saiu pela linha lateral.

Entretanto, os jogadores do Benfica, que até hoje não apareceram envolvidos em agressões em quaisquer imagens de quaisquer túneis, continuam empenhados em levar a cabo uma actividade que parece ter caído em desuso: jogar futebol. Mas, nos últimos 30 minutos do jogo contra o Hertha, o Benfica não acrescentou qualquer golo aos quatro que marcou na primeira hora — o que parece indicar que, como dizem os críticos, a equipa está cansada. Às goleadas exuberantes do início da época, sucedem-se agora vitórias tangenciais por magros 4-0. A gestão que Jorge Jesus fez do plantel produziu esta triste equipa exausta que lidera o campeonato isolada com o melhor ataque e a melhor defesa. É triste, este cansaço. Quem me dera estar em terceiro, cheio de força, com o plantel correctamente gerido, a seis pontos do primeiro e a cinco do segundo. Mas não se pode ter tudo.”

Ricardo Araújo Pereira

domingo, fevereiro 21

Platão - Apologia de Sócrates

"... Na verdade, cidadãos, temer a morte não significa mais do que julgar-se sábio sem o ser, significa pretender saber o que se ignora. Com efeito, ninguém sabe o que é a morte, ninguém pode afirmar que ela não é a maior bênção para o homem, mas os homens temem-na, como se soubessem que ela é a pior dos males. E não será a mais repreensível ignorância, essa de julgar conhecer o que não se conhece?..."

Apologia de Sócrates


Ninguém consegue pôr em causa o argumento de Sócrates, simplesmente porque... não pode! Impossível! A não ser que haja algum sábio por aí que consiga encontrar lacunas na ideia do senhor. Mas nesse caso peço que justifique a sua discordância.

sexta-feira, fevereiro 19

É como o Pelé falar do Eusébio. Lindo!

Diz que para o ano calha a 4 de Março, ou seja, que em teoria estará menos frio. Rezam as notícias que grande parte dos torreenses estão constipados e doentes. Percebe-os bem porque também estou. "Carnaval de Torres" será o nome do meu filho!

domingo, fevereiro 14

Emoções ao alto

Este evento que tem como nome Carnaval de Torres é algo que me deixa totalmente embasbacado. Lindo, lindo , lindo!

E como é Dia dos Namorados aqui fica uma frase que exemplifica bem o meu estado de espírito:

"Amor é partilhar puns debaixo dos lençois"

sexta-feira, fevereiro 12

Começa

domingo, fevereiro 7

Ainda mal começou mas..

... o adereço da moda neste carnaval vai ser, sem dúvida alguma, os óculos 3D que o pessoal sacou no Avatar.

sexta-feira, fevereiro 5

Passa um semana e aprende-se qualquer coisa

- Não devo abusar muito na quantidade de caril ao cozinhar. Gosto de picante mas desta vez abusei. Até pinguei do nariz;
- Existe uma maneira de ter luz interior no meu carro sem ter que abrir a porta. Algo normal não fosse ter o carro há 6 anos;
- Nem sempre podemos dar uma mãozinha. A seguir pedem-nos logo o braço;
- Deve-se atacar os saldos no início e não no fim. Ando para comprar uns tênis mas a coisa não está fácil - uns simples 41 encontram-se esgotados em qualquer lado;
-Se ganhasse um €uroMilhões não trabalhava e ponto. Qual o mal de viver desse rendimento e não fazer um cú? Se passasse o tempo a viajar, a investir, a ter "boas" preocupações... nem dava pelo tempo a passar. Simplesmente cagava de esguicho para ambições de carreira. "Não traz felicidade mas na felicidade até ajuda". Será?

terça-feira, fevereiro 2

Medina Carreira: Este também o querem calar!

Era este Senhor ser o chefe desta merda toda e eu alistava-me na tropa.