Carta de (des)amor

Por causa de ti ando a dormir mal. Só tu consegues entristecer-me desta forma. Penso no que fiz de errado para me tratares assim. Todo o amor que deposito em ti não serve? Tenho que me esforçar mais? Como? Diz-me o que fazer meu amor. Segreda-me ao ouvido tudo o que queres. Grita bem alto ao mundo o que sentes por mim. Faz-me sentir o homem mais feliz à face da terra. Ensina-me o que posso fazer para te sentires melhor. Ao longo da vida fui-te sempre fiel. Nos momentos mais difíceis nunca virei a cara à luta e mesmo em território hostil tentei dignificar o teu nome bem alto. Deste-me muitas alegrias. De vez em quando dás-me tristezas, e essas custam muito a superar. Principalmente quando parece que fazes propositadamente. Mas confesso que as alegrias que me dás superam os momentos menos bons. Compensam os teus erros. Os teus defeitos. E são os defeitos que te tornam tão especial. Com a grandeza com que passeias nos campos verdes do nosso país e mesmo lá fora. És tão grande. Por isso és tão especial. Sei que tens muitos amados. Muitos doentes e fanáticos atrás de ti. Serei cornudo? Nem isso me interessa. Não exagero o meu sentimento por ti a esse ponto, mas de certa forma compreendo-os. Alguns amigos gozam comigo por tua causa. Sou humilhado. Mas acho que não faz sentido tal opinião. Haverá alguma razão lógica para sentir vergonha de ti? Não! Por isso te peço... faz-me sentir feliz. Faz-me saltar de alegria e gritar naqueles momentos de puro clímax. Fazes isso por mim, fazes?

Adoro-te... e porque não dizê-lo Amo-te Sport Lisboa e Benfica!